segunda-feira, 30 de novembro de 2009



Entrou em funcionamento o maior dispositivo hidroeléctrico para aproveitamento da energia das ondas



O Oyster é um projecto de cientistas da Irlanda do Norte e encontra-se instalado no Centro Europeu de Energia Marinha, em Orkney, estando já operacional e a produzir energia que alimenta a rede eléctrica e abastece as populações locais.

Na demanda de um futuro de produção energética sustentável, o aproveitamento da energia associada às ondas é uma área de reconhecido potencial mas em que ainda há muito trabalho a desenvolver.

A Queen’s University de Belfast aloja um dos centros com tecnologia de ponta que investe nesta área e acaba de inaugurar o seu primeiro dispositivo desenhado para produzir energia eléctrica a partir do movimento das ondas, fruto de uma parceria com a empresa privada Aquamarine Power.

O Oyster é um dispositivo composto por uma aba articulada e ligada a uma base instalada no fundo marinho a 10 metros de profundidade. Quando a aba se move impulsionada pelas ondas acciona pistões que enviam água a elevada pressão através de um tubo para a margem, onde está instalada uma turbina que produz electricidade.

O primeiro Oyster foi instalado no Centro Europeu de Energia Marinha em Orkney, arquipélago do norte da Escócia, e já se encontra a produzir electricidade que através da rede eléctrica pública abastece a população de Orkney e arredores.

Segundo o Professor Trevor Whittaker, da Queen’s University Belfast “Este tipo de dispositivos pode revolucionar a indústria mundial da energia e auxiliar no combate às Alterações Climáticas. E não pararemos com o Oyster. Continuamos a trabalhar com os nossos parceiros na Aquamarine Power e no Centro Europeu de Energia Marinha para desenvolver a próxima geração do Oyster” .

A indústria da energia marinha poderia criar até 12 500 postos de trabalho, contribuindo com 2.5 milhões de libras para a economia britânica em 2020. Dispositivos como o Oyster poderiam satisfazer 20% das necessidades energéticas do Reino Unido, que segundo Martin McAdam, da Aquamarine Power, detém um dos maiores potenciais de produção de energia a partir das ondas.

Fonte: www.sciencedaily.com

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